segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Não sei o que vou escrever aqui, mas acho que tenho que escrever. Talvez pra matar o tempo enquanto não posso estudar pra prova, porque estou discutindo (através do intermediário Sr. Messenger) sobre um trabalho de Estatística Aplicada Às Ciências Sociais a ser apresentado amanhã. Queria estudar pelo menos duas horas, mas vamos ver que que rola. Já escrevi coisas há pouco. Possuo diferentes inspirações. Com certeza há mais inspirações pra se divertir que pra estudar, para futebol que para antropologia, para festa que para ciência política, para amigos que para estatística.
Acabei de me lembrar de duas coisas: das minhas notas nas provas que recebi hoje e de que as cosias vão se ajeitando. As provas não poderiam passar batidas, porque tirei dez na de Ciência Política que era sobre três livros de três autores que alguma hora quero mencionar frases interessantes: O Príncipe - Maclavellus, Leviatã - Tho Hobbes e O Segundo Tratado Sobre Governo - John Locke. Se não m'engano foi o Tho que falou uma coisa superinteressante que vim a reencontrar numa matéria sobre burrice, era mais ou menos assim o que ele disse: O homem sempre se acha mais inteligente do que realmente é, pois vê sua própria capacidade de perto e a dos outros de longe, logo acha também os outros menos capacitados que realmente o são.' Não vou falar sobre os humildes depressivos que se acham um lixo, mas na reportagem sobre burrice, falava que a burrice é a força negativa mais forte do mundo, eu acreditei. Todo mundo tem um pouco de burrice e sempre mais do que pensa ter', atos impensados causam trabalhos mal feitos, desperdício, gravidez indesejada, ematomas, etc.
Bom, o critério da professora foi muito vago, pois acho que não merecia dez, portanto vou esconder aquela prova pra não correr nenhum risco. Mas a professora quem me deu esta nota também não merece muita coisa por falar em média 300 né's (dados estatísticamente comprovados) por aula além de usar com freqüência os vícios de liguagem: "Justamente" e "ele vai dizer". Então né é justamente isso né que ele vai dizer né que... Acho que vírgulas não precisam ser sinalisadas na fala. Eu não sabia bem o que queriam as perguntas e embromei em algumas respostas, mas tudo ótimo, é muito bom tirar dez e agora vou querer levar este dez pro meu histórico.
Em antropologia foi "9,5 (nove e meio)" como a professora mesmo escreveu. A soma total dava onze e a soma das notas das questões dava dez. Conversei com a professora e fiquei satisfeito com o nove e meio apesar do erro na soma, afinal, proporcionalmente eu saí no lucro, hehe.
Então apesar de não estar estudando agora e de não ter estudado como deveria estou me saindo bem. É por isso que eu digo que as coisas vão se ajeitando, para isso o tempo é aliado. Mas quando se trata de estar perto de quem se ama, é inimigo, pois este tempo é sempre mais curto do que desejamos, afinal há bem mais inspiração pra calor humano do que para estudar sociologia.
O tempo qu'eu queria matar já morreu. Este foi mais um post improvisado como todos, alguém não vai se divertir com isso e eu não sei se minhas improvisações vão sair engraçadinhas, mas escrever é bom e, no meu caso, necessário.

3 comentários:

  1. Bela nota.

    "Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei, pra você correr macio" (Pato Fu - Sobre o Tempo)
    Mas estudar é preciso, não sei até que ponto, mas é. Aí as varias coisas que também são importantes ficam atropeladas no tempo.
    "O tempo qu'eu queria matar já morreu"
    Abraço

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  2. todo mundo quer matar um tempo que já morreu! No meu caso, mato tempo mais pensando do que estudando, e acho que deveria me ocupar com outras coisas para parar de pensar abóboras(no diminutivo), mas nem sempre faço(e falo) o que eu acho.

    O tempo que agora está contra nós, vai se render e virar nosso aliado.
    um beijo. :*

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  3. Com toda sinceridade, tava sentindo falta de passar por aqui...ainda bem que tudo voltou ao normal e agora posso comentar sobre esse post 'superinteressante' como vc gosta de escrever. Primeiro, essa história de que 'o critério da professora foi muito vago, pois acho que não merecia dez' não cola muito não. "Você é inteligente" aeiIHAEIhaeih.. Mas, segundo meu professor de sociologia (que por sinal, foi aquele que matou o vizinho, vc lembra dessa história?), não existe inteligência, não existem pessoas inteligentes. E muito menos pessoas burras. O que existe é uma enorme diferença de condições de se desenvolver o intelecto... a chamada "herança cultural".
    Segundo, eu amei esse 'desfecho' que vc deu pro seu post... eu também queria matar o tempo, mas infelizmente esse tempo já morreu. [amei isso]

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