quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Queria mudar algo na configuração, mas as idéias fosfluorescentes não deixaram eu me concentrar em outra coisa se não a frenesi. Quem poderia me dizer o significado do adjetivo "cara de pau" e porque me chamaram assim? E porque já me chamaram de mentiroso e viadinho? Não sei também porque me chamam de feio e bonito, sorridente e sério demais. Quem me conhece afinal? Eu? Não.
Computador, lâmpada, tv e dvd todos ligados ao mesmo tempo. O computador trabalhando o mínimo possível com sua tremenda paciência em ligar e maior ainda em abrir. Escrever e ler usando caneta, lapiseira, celular, aurélio, teclado. Relógio. Quais as palavras eu preciso saber pra dizer o que quero? E o que preciso entender pra conseguir escrever? Meu cabelo tá molhado de suor e a casa tá toda suja. Eu não queria lavar a cabeça, o champu tá lá em Itaberaí. Talvez a música esteja impredindo de concentrar-me bem. E eu tava lendo umas dicas que vêm no bloco de fichário da tilibra (não agora, mas há uns dias), eu gostaria de comentar todas as vinte maneiras de não me lembro o quê. Só sei que constava pra ir anotando todas as idéias, mas Einsten disse que só teve uma grande idéia, ou seja 100% inspiração e Tomas Edison disse que tinha 90% de transpiração e centenas (ou milhares, vai saber) de tentativas frustradas. Eu anotei que tinha que ter culinária, boas maneiras, economia, sei lá mais o quê pra ser ensinado na escola no lugar de física quântica ou o modelo atômico de Bohr (ou Borh) - Dois exemplos infundados, depois eu escrevo detalhadamente sobre isso com exemplos melhores. Anotei que não precisa se machucar enquanto escreve e não me lembro exatamente no que estava pensando. Anotei uma frase de efeito: "O infinito pra mim é o que meus olhos alcançam." e sei o que eu quis dizer e eu nem acho que o mundo seja infinito, mas claro, não consigo ver o fim e do livro de Maclavellus o que melhor eu tirei foi que "Um arqueiro, conhecendo seu equipamento, sabe que precisa mirar mais alto para alcançar um alvo distante". Anotei também: "A primeira impressão é a que fica, afinal eu nem te conheço e não vou conhecer a maioria." As coisas são e não são assim. Anotei também que queria falar sobre meus rituais. E tem também uma coisa superinteressante: "Como pode a semana ter passado tão rápido se eu nem me lembro o final de semana passado?" E o pior é que escrevi isso semana passada e nem deu tempo heim! E olhem essa: "Goiás tem várias coisas boas e pequi definitivamente não é uma delas!" Um assunto óbvio d'eu achar que Goiás não devia ser marcado por esta fruta tosca q'eu nunca comi e mesmo assim eu detesto. "Religião" - foi uma das anotações e acho que não me lembro exatamente, ou lembro, mas são tantas coisas (e isso não daria um, mas vários posts). Anotei que há uma ligação do meu humor com o meu desempenho nas aulas de guitarra. E depois acrescentei que há ligação do humor também com o clima. Entre estas duas anotações sobre o humor me perguntei: "O que vale é a intenção?" Anotei também que queria falar sobre o fato de eu quase nunca pensar nas letras, que às vezes ouço um verso interessante e que isso me leva a ler a música toda e queria falar também sobre a música pop. O que não estava anotado era que eu queria falar sobre a crítica músical dos leigos. E anotei também (anotações que foram feitas no celular) uma frase do texto do Durkheim (mas a frase não é dele e eu não vou voltar no texto pra saber quem realmente a proferiu) que tava lendo mais cedo: "Nos tempos difíceis, quando os pensamentos dos homens eram habitualmente sombrios, eles recorriam às excitações físicas da religião, assim como agora se refugiam no vinho.". E para finalisar escrevi que estou cansado dos mesmos elogios.
Bom, nestas duas últimas semanas milhares de coisas quiseram ser postadas aqui e cada uma destas anotações dariam um post diferente e quem sabe algumas vão, eu deiva então postar todos os dias, acho que não vou fazer isso, mas talvez seja uma questão de costume. Se bem que já me acostumei com horas na faculdade, no ônibus, na guitarra, na cama, nas aulas.
etc.

2 comentários:

  1. Olá
    Lí uma vez que o cara-de-áu [e aquele que diz barbaridades e tem conduta imoral sem mudara sua feição, como se seu rosto fosse mesmo esculpido na madeira. Considero que não devo tentar responder as perguntas do post. "Pequi? passo muito bem sem ele" vc não gosta mesmo, não é?.

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  2. "E depois acrescentei que há ligação do humor também com o clima"...
    Concordo plenamente!
    Esse calor faz com que eu seja e esteja insuportável frequentemente.

    Observação: Gostei do "Postado por Mateus Orio" Melhor do que metalico, mesmo vc tendo explicado o motivo pelo qual usou esse nick, pseudonimo, apelido, ou seja lá o que for [aah, depois confira na sua caixa de email, vou te mandar um texto sobre esse negócio de 'nicks' bastante bem humorado e faz todo sentido...], à medida que a gente cresce-evolui-envelhece-amadurece, a gente vai percebendo que o melhor atributo a nós mesmos é o nosso nome.

    E Mateus, que preconceito é esse com pequi? O negócio tem um gostinho bom pra caramba! E um cheirinho também... o chato é que se vc come meio-dia, vc fica com o gosto do negócio até na hora de dormir...

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