quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Imagine ter o mesmo computador a vida inteira

Você não ia querer trocar sempre que pudesse por um mais atualizado?
Imagine se você não pudesse jamais formatar seu computador.
Você se lamentaria cada vez que lembrasse que instalou softwares indesejados que agora só fazem pesar.
Imagine que por mais que você deletasse os softwares, corrigisse os erros do sistema e desfragmentasse o disco o computador nunca se comportaria igual ao momento em que o ligara pela primeira vez.
Você tomaria todo o cuidado examinaria e re-examinaria cada nova opção, cada janela de pop-up e cada termo de consentimento seria cuidadosamente lido evitando assim cliques inconsequentes que levem a fins desastrosos.
Mas se num momento você estivesse com sono ou estivesse sem paciência ou mesmo que não tivesse tempo para passar o antivírus no pen-drive ao copiar um arquivo por ter que devolvê-lo logo.
Seria complicado.
Você gastaria dinheiro com softwares remediadores caso não encontrasse as chaves de acesso na internet?
E se um dia o computador sucumbisse, não quisesse mais trabalhar pra você por estar com o HD lotado ou por estar completamente infectado ou mesmo por você ter tentado abrir várias janelas de uma vez.
E se mesmo tendo feito todo o possível, tendo excluído todos os arquivos passado todos os antivírus indicados, os problemas persistissem.
Você seguiria com este computador?
Os avanços tecnológicos, novos computadores no mercado e softwares desejados, porém incompatíveis com sua máquina, fariam você ter inveja de outras pessoas?
E se um dia ele resolvesse não ligar, mas que mesmo lento e com um pouco de insistência ele voltasse a funcionar no outro dia?
Chegaria um ponto em que a convivência com esta máquina bestial ultrapassada se tornaria surpreendentemente insuportável.
Haveria então algum motivo para continuar com ela?

Computadores não tem sentimentos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

"Nós, como bons acadêmicos contemporâneos,
lemos uma obra como Imperialismo e Cultura, entendemos perfeitamente
a relevância do tema ali tratado e em seguida silenciamos diante do
imperialismo a que estamos atualmente submetidos."

José Jorge de Carvalho

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sociologia, haha

"A sociologia surgiu como "ciência" em consequência da Revolução
Francesa. Seu objeto de análise são as transformações ocorridas no final do
século 18, sua explicação e a prevenção de tais transformações no futuro. A
sociologia é uma disciplina conservadora, "reacionária", no sentido original da
palavra. Ela surge em reação aos eventos revolucionários. Isso explica porque a
sociologia postula ser, desde o seu batizado (promovido por Comte), uma
"ciência positiva". Ela faz a apologia do existente, se compreende como uma
ciência sistemática que pode dispensar a história e afirma o fim dos processos
evolutivos, seja negando sua existência, seja postulando o atingimento de seu
fim último: a perfeição da sociedade existente. A sociologia é uma teoria
afirmativa da modernidade. Quando a sociologia pretende ser crítica, formula
uma teoria crítica da modernidade."
FREITAG, Bárbara. Habermas e a Teoria da Modernidade (Não sei o ano)

Não fosse a última frase eu entraria em desespero. Estou lendo este artigo para a produção de um ensaio de fim de semestre. Só este pedaço de parágrafo já renderia um ensaio onde eu usaria estes fundamentos da sociologia para criticá-la e criticar meus colegas positivistas a la Comte (talvez não positivistas no amplo sentido que esta doutrina quer dizer e que eu não vou explicar aqui, mas no sentido de tão amarrados a valores medalhões da ciência que eles são, ficam querendo elevar a sociologia ao ó do borogodó, bê da bassoura, esse tipo de coisa).

A realidade social está aí para ser criticada, todo mundo quer sossego, é verdade, mas seria bom que ninguém se apoiasse no sofrimento alheio!

sábado, 14 de novembro de 2009

Carpe Diem

"Oxalá desenvolvamos, enquanto indivíduos e enquanto espécie, a sabedoria de
encarar espaço e tempo tal qual um degustador de vinhos finos, que sabe apreciar o
sabor de um bom vinho já ao sorver o primeiro gole, sem que para isso precise se
embriagar com um garrafão inteiro do produto."
GILVAN LUIZ HANSEN

sábado, 31 de outubro de 2009

Relendo todo o blog eu vi como a frequencia das postagens foi inconstante!
Queria blogar mais, não só escrever aqui, mas comparar idéias, ir nos blogs amigos mais vezes, isso é muito bom. Coisa que me deixa feliz.
Estou com um novo projeto: A história nos absolverá, em que eu me dediquei um pouco mais nestes últimos tempinhos.
Mas está bom, estou muito feliz com os discussões que proporcionei, proporciono e porporcionarei por aqui.
Vi que falei antes sobre férias e espero que elas cheguem logo, sete ano está muito pesado, estou cada vez mais adulto, chato.
Queria viajar.

http://www.youtube.com.br/watch?v=4i_5hw1Lqrs

sábado, 19 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como escrever? (Iso não foi uma pergunta)

Aqui me sinto bem, porque posso escrever sobre o que eu quero (e da maenira que quero).
Não preciso escrever sobre a garota de rua e seu cachorro que encontrou uma família. Não preciso escrever sobre moda (moda já defini tudo o que eu não preciso escrever) ou sobre o preconceito sofrido pelos homossexuais. Não preciso escrever sobre a conjuntura política ou sobre qualquer assunto que está instigando a população.
A gente passa por estas coisas, fazer redação. Como foi bom quando a professora disse que o tema era livre! Fiquei tão eufórico, poderia escrever sobre qualquer coisa, mil temas! Mas daí retomo àquela minha idéia de que a primeira idéia prevalece. Era um trabalho de dupla, acho que escolhemos (eu e o finado Walistony que morreu) o terror como tema, alguma hisória de monstro, ou não, talvez foi a história sobre Los Bandos del Bandidos Bandoleros, não me lembro bem, mas com certeza tenho esta redação guardada em uma das gavetas da minha escrivaninha lá em Itaberaí, junto com alguns poemas, músicas e outras coisas, não sei se compensa reler e postar aqui depois. Tinha uma cartilha de redação, eu gostava muito, de lá sairam muitas histórias frutíferas de minha mente, na segunda metade do ensino fundamental, onde afloravam pensamentos já na correia dos de hoje, como finais despadronizados e sem romance algum, nomes intencionalmente toscos (escrotos, ou panacas, como preferir) e desenhos engraçados e/ou bizarros com alguma qualidade técnica.
Relendo um pouco aí em cima me lembrei da história de faroeste já mencionada (em itálico) que fazia alguma analogia com Faroeste Caboclo, não cabe contar a história aqui, cabe apenas relê-la na íntegra, mas talvez eu esteja sendo otimista demais em acreditar que aquilo valha alguma coisa, um otimismo de se orgulhar dos tempos de infância quando li Moleque (Menino) de Engenho do Rego, Zé Lins e Minhas férias pula uma linha parágrafo não sei de quem. São dois livros em que vez ou outra me lembro de algumas passagens. E agora pensando nisso vejo como gosto de escrever e como gosto de língua portuguesa e literatura. Só (e é claro) gramática que não. Não vejo por quê o e o jota desempenharem a mesma função em certos casos, assim como não entendo a existência da combinação bizarra cê-agá, e a questão dos 2ésses se já temos o e o . E o agá, que letra bizonha, nem pra escrever seu nome eu a uso. (Não queria nem mencionar o cê-cedilha, que parece que só existe no Brasil). A gente podia escrever tudo asim, do jeito qe se le. Eu salvo alguns cazos em qe é realmente nesesário como o éle-agá e os 2érres. Mas me ocorreu agora e axo qe seria muito bom se escrevêsemos daqela fórma da transcrisão fonética, porqe aí qando a gente lese já iria dar pra saber como realmente se fala aqela palavra, iria simplificar nosas vidas. Além de ficar mais fásil de escrever não presizaríamos perguntar jamais a pronúncia de palavra alguma!