terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como escrever? (Iso não foi uma pergunta)

Aqui me sinto bem, porque posso escrever sobre o que eu quero (e da maenira que quero).
Não preciso escrever sobre a garota de rua e seu cachorro que encontrou uma família. Não preciso escrever sobre moda (moda já defini tudo o que eu não preciso escrever) ou sobre o preconceito sofrido pelos homossexuais. Não preciso escrever sobre a conjuntura política ou sobre qualquer assunto que está instigando a população.
A gente passa por estas coisas, fazer redação. Como foi bom quando a professora disse que o tema era livre! Fiquei tão eufórico, poderia escrever sobre qualquer coisa, mil temas! Mas daí retomo àquela minha idéia de que a primeira idéia prevalece. Era um trabalho de dupla, acho que escolhemos (eu e o finado Walistony que morreu) o terror como tema, alguma hisória de monstro, ou não, talvez foi a história sobre Los Bandos del Bandidos Bandoleros, não me lembro bem, mas com certeza tenho esta redação guardada em uma das gavetas da minha escrivaninha lá em Itaberaí, junto com alguns poemas, músicas e outras coisas, não sei se compensa reler e postar aqui depois. Tinha uma cartilha de redação, eu gostava muito, de lá sairam muitas histórias frutíferas de minha mente, na segunda metade do ensino fundamental, onde afloravam pensamentos já na correia dos de hoje, como finais despadronizados e sem romance algum, nomes intencionalmente toscos (escrotos, ou panacas, como preferir) e desenhos engraçados e/ou bizarros com alguma qualidade técnica.
Relendo um pouco aí em cima me lembrei da história de faroeste já mencionada (em itálico) que fazia alguma analogia com Faroeste Caboclo, não cabe contar a história aqui, cabe apenas relê-la na íntegra, mas talvez eu esteja sendo otimista demais em acreditar que aquilo valha alguma coisa, um otimismo de se orgulhar dos tempos de infância quando li Moleque (Menino) de Engenho do Rego, Zé Lins e Minhas férias pula uma linha parágrafo não sei de quem. São dois livros em que vez ou outra me lembro de algumas passagens. E agora pensando nisso vejo como gosto de escrever e como gosto de língua portuguesa e literatura. Só (e é claro) gramática que não. Não vejo por quê o e o jota desempenharem a mesma função em certos casos, assim como não entendo a existência da combinação bizarra cê-agá, e a questão dos 2ésses se já temos o e o . E o agá, que letra bizonha, nem pra escrever seu nome eu a uso. (Não queria nem mencionar o cê-cedilha, que parece que só existe no Brasil). A gente podia escrever tudo asim, do jeito qe se le. Eu salvo alguns cazos em qe é realmente nesesário como o éle-agá e os 2érres. Mas me ocorreu agora e axo qe seria muito bom se escrevêsemos daqela fórma da transcrisão fonética, porqe aí qando a gente lese já iria dar pra saber como realmente se fala aqela palavra, iria simplificar nosas vidas. Além de ficar mais fásil de escrever não presizaríamos perguntar jamais a pronúncia de palavra alguma!

2 comentários:

  1. Foi engraçado ler as coisas que você escreveu da forma como se diz.

    Axo qe a internete ajuda o pesoal a fazer iso. Escrever como se fala. :)

    dois beijos.

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  2. Enquanto eu lia tudo isso, ficava imaginando eu e as minhas redações do ensino fundamental e do ensino médio. Realmente, é muito bom poder escrever sem o intermédio de qualquer que seja a pessoa. Eu também já parei pra pensar altas vezes no porquê dessas milhões de regras sem sentido. Mas por mais que sejam sem sentido, enfeitam bem as palavras... não sei se 'enfeite' seria o atributo certo...

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